Uma abordagem da cena genérica como embreante paratópico:
Em pauta as cartas privadas de Mário, Drummond, Freud, Sêneca e John Wesley
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Sinopse
Neste livro, apresentamos os resultados alcançados nas pesquisas de doutorado e pós-doutorado do autor. Analisamos as cartas privadas de Mário, Drummond, Freud, Sêneca e Wesley. As hipóteses centrais são: i) as cartas privadas desses autores consagrados em questão funcionam como um gênero do discurso (cena genérica) e não como um hipergênero; e ii) essas cartas privadas, enquanto uma cena genérica, funcionam também como um embreante paratópico. Com base nessas hipóteses, os objetivos são: i) analisar como se dá o imbricamento das três instâncias constitutivas do funcionamento da autoria (a pessoa; o escritor; e o inscritor) nas cartas desses autores; ii) analisar a constituição da paratopia criadora desses autores na produção epistolar engendrada por eles; e iii) analisar as cenografias construídas nas/pelas cartas privadas. Em relação à metodologia de pesquisa, assumimos àquela da Análise do Discurso de linha francesa, além de assumir também que o imbricamento entre texto e contexto, ou melhor, entre discurso e condições de produção é radical. Os resultados da pesquisa foram: i) tais cartas privadas, enquanto uma prática discursiva engendrada por autores consagrados do campo literário, científico, filosófico e religioso, funcionam como um gênero do discurso, por possuírem, além de outros fatores, restrições sócio-históricas fortes; e ii) tais cartas privadas, enquanto uma cena genérica, também funcionam como um embreante paratópico.
Coleção:
Altos Estudos em Linguística
Neste livro, apresentamos os resultados alcançados nas pesquisas de doutorado e pós-doutorado do autor. Analisamos as cartas privadas de Mário, Drummond, Freud, Sêneca e Wesley. As hipóteses centrais são: i) as cartas privadas desses autores consagrados em questão funcionam como um gênero do discurso (cena genérica) e não como um hipergênero; e ii) essas cartas privadas, enquanto uma cena genérica, funcionam também como um embreante paratópico. Com base nessas hipóteses, os objetivos são: i) analisar como se dá o imbricamento das três instâncias constitutivas do funcionamento da autoria (a pessoa; o escritor; e o inscritor) nas cartas desses autores; ii) analisar a constituição da paratopia criadora desses autores na produção epistolar engendrada por eles; e iii) analisar as cenografias construídas nas/pelas cartas privadas. Em relação à metodologia de pesquisa, assumimos àquela da Análise do Discurso de linha francesa, além de assumir também que o imbricamento entre texto e contexto, ou melhor, entre discurso e condições de produção é radical. Os resultados da pesquisa foram: i) tais cartas privadas, enquanto uma prática discursiva engendrada por autores consagrados do campo literário, científico, filosófico e religioso, funcionam como um gênero do discurso, por possuírem, além de outros fatores, restrições sócio-históricas fortes; e ii) tais cartas privadas, enquanto uma cena genérica, também funcionam como um embreante paratópico.